Rio - Baseados no fato de nanofios de PZT (iniciais dos elementos químicos usados na liga piezoelétrica titanato zirconato de chumbo) já terem sido utilizados para alimentar os sensores que monitoram a pressão dos pneus, os engenheiros Noaman Makki e Remon Pop-Iliev, da Universidade de Ontário (Canadá) criaram um sistema que torna possível recarregar a bateria e alimentar outros componentes elétricos do veículo com a energia gerada pelos pneus.
Caminho para o futuro
Ao verificarem que materiais piezoelétricos transformam a deformação mecânica em energia elétrica — ao dobrá-los de um lado para o outro, eles geram eletricidade —, os pesquisadores lembraram que os pneus se deformam em contato com o solo e resolveram instalar neles alguns nanogeradores.
Durante os testes, a dupla de pesquisadores constatou que com a deformação do pneu os nanogeradores também se movimentam, produzindo quantidade considerável de energia. Ao testarem as mais diversas medidas de pneus, observaram que a velocidade de rodagem e as dimensões dos pneus elevam a produção de energia.
Os pesquisadores também constataram que quanto maior a área da superfície interna do pneu 'coberta' com os nanogeradores, mais energia pode ser gerada. No protótipo final, eles utilizaram uma malha composta por 4 x 40 fios, colada no interior de um pneu aro 14 com um adesivo flexível. Como resultado, a 100 km/h, a malha piezoelétrica produziu 2,3 watts por pneu. Com o uso de uma segunda camada de nanogeradores, superposta à primeira, a produção de energia dobrou, gerando 4,6 watts.
Para chegar até os componentes elétricos do veículo, a energia gerada pelos nanogeradores é armazenada em um capacitor, e, posteriormente, chega ao interior do automóvel através de um comutador, que mantém um contato contínuo entre o chassi do veículo e a roda em movimento.
Caminho para o futuro
Ao verificarem que materiais piezoelétricos transformam a deformação mecânica em energia elétrica — ao dobrá-los de um lado para o outro, eles geram eletricidade —, os pesquisadores lembraram que os pneus se deformam em contato com o solo e resolveram instalar neles alguns nanogeradores.
Durante os testes, a dupla de pesquisadores constatou que com a deformação do pneu os nanogeradores também se movimentam, produzindo quantidade considerável de energia. Ao testarem as mais diversas medidas de pneus, observaram que a velocidade de rodagem e as dimensões dos pneus elevam a produção de energia.
Os pesquisadores também constataram que quanto maior a área da superfície interna do pneu 'coberta' com os nanogeradores, mais energia pode ser gerada. No protótipo final, eles utilizaram uma malha composta por 4 x 40 fios, colada no interior de um pneu aro 14 com um adesivo flexível. Como resultado, a 100 km/h, a malha piezoelétrica produziu 2,3 watts por pneu. Com o uso de uma segunda camada de nanogeradores, superposta à primeira, a produção de energia dobrou, gerando 4,6 watts.
Para chegar até os componentes elétricos do veículo, a energia gerada pelos nanogeradores é armazenada em um capacitor, e, posteriormente, chega ao interior do automóvel através de um comutador, que mantém um contato contínuo entre o chassi do veículo e a roda em movimento.
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