Essas reprovações de veículos novos, que obrigaram os donos a voltar ao mecânico para, no mínimo, regular novamente os motores, ajudaram a diminuir a concentração de monóxido de carbono na atmosfera em 9%.
De acordo com especialistas do setor, muitos carros novos, por exemplo, instalam gás natural em oficinas de fundo de quintal. E, com isso, passam a poluir a cidade enormemente.
Em alguns casos, veículos com poucos anos de uso poluem dezenas de vezes mais que um carro com cinco ou até dez anos de uso.
Não que os carros recém-fabricados sejam os grandes vilões da poluição atmosférica atualmente. Os antigos realmente poluem mais.
Mas a fiscalização mais frouxa sobre os veículos novos, atrelada ao aumento anual da frota, pode aumentar a importância desse segmento de veículos na poluição atmosférica da cidade.
Outros países seguiram medidas parecidas com a proposta da futura administração, mas intensificaram outras medidas impopulares contra o trânsito de veículos.
A inspeção é apenas uma ferramenta para o controle da poluição. A grande discussão é como reduzir a circulação de carros na cidade.
Fonte: Folha.com
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